segunda-feira, agosto 31

Em caso de separação, não dê palpites!

Dois amigos conversando, quando ... depois da segunda, terceira, quarta taças de vinho, Carlos declarou:
- Sabes Roberto, separei-me!.
- P…, meu.
- Estou meio deprimido, mas agora vou organizar a minha vida de forma diferente.
- Bom , Carlos, então agora vou falar-te. A tua mulher andava a dar para toda gente. Deu para quase todo a nossa equipa de futebol de fim-de-semana, lá do departamento, aqui do café e os que comeram disseram que é mais devassa que a imperatriz Teodósia de Bizâncio, aquela que gostava de ser comida por três escravos núbios ao mesmo tempo.
- “Da-se”, espera aí ... eu separei-me foi do meu sócio!!!

Silêncio mais que absoluto...

(reebida por e-mail)

domingo, agosto 30

O grande industrial, Comendador Abílio de Oliveira,
homem que subiu a pulso e fundou a poderosa
fábrica têxtil "A Flor do Campo",
dirigiu-se ao pessoal numa
festa de aniversário
da empresa, com
estas palavras
de brio:

«... porque, - ficai sabendo -,
eu fui como vocês sendes e
sou como vocês vendes!
»

:)

Etiquetas: ,

quinta-feira, agosto 27

A grande aproximação

“Todos os anos, nesta altura do ano, surge na internet a notícia de que Marte estará muito próximo da Terra. Segundo a notícia, a grande aproximação aconteceria no dia 27 de Agosto, e nessa ocasião, Marte ficaria com o mesmo tamanho angular da Lua, podendo ver-se "duas luas" no céu. Esta noticia não tem qualquer fundamento!

Este boato, recorrente, tem surgido nos últimos seis anos porque Marte esteve realmente muito próximo da Terra em 27 de Agosto de 2003. Nesse dia o planeta vermelho esteve "apenas" a 55,76 milhões de quilómetros da Terra, a menor distância entre os dois planetas dos últimos 60 mil anos.
Mas mesmo nessa ocasião, Marte esteve muito longe de se comparar em tamanho aparente ao nosso satélite natural, que mantinha um diâmetro aparente 72 vezes maior do que o de Marte.

O fenómeno de maior proximidade entre a Terra e Marte não se repete anualmente, as melhores fases de observação de Marte têm um período próprio que depende dos períodos de translação de Marte e da Terra em redor do Sol. Esse período é conhecido como “período sinódico”, e, para o caso de Marte, vale 780 dias, aproximadamente. A próxima vez em que o planeta vermelho e a Terra se encontram próximos ocorrerá só no dia 27 de Janeiro de 2010. Nessa dia a distância entre os dois planetas será de 99 milhões e 330 mil quilómetros: mais distante que o fenómeno ocorrido em 2003. Nessa ocasião, o tamanho aparente de Marte será, como sempre, muito menor que o da Lua. Nunca se poderá ver Marte do tamanho da Lua!”

(OAL - Centro de Astronomia e Astrofísica da UL - FCUL)

quarta-feira, agosto 26

Uniões de facto

“O Presidente da República vetou a nova lei das uniões de facto, que o Parlamento havia aprovado em Julho. O veto de Cavaco firma-se, entre outros argumentos, na interpretação de que as soluções expressas no novo texto do diploma aproxima, juridicamente, as uniões de facto do casamento.

O Presidente entende que isso reduz a "escolha pessoal" e a "opção de liberdade" dos "muitos milhares de pessoas" que "optaram por um tipo de vida em comum que não desejaram fosse enquadrado no regime jurídico do casamento".

E pergunta se não será possível conceber "um modelo que assegure, de forma equilibrada, uma protecção jurídica mais consistente aos que decidam viver em união de facto, mas sem que daí resulte uma indesejada equiparação ao regime do casamento". Cavaco pede "debate profundo" sobre o tema.

A reacção dos partidos políticos que aprovaram a nova lei das uniões de facto, PS, PCP e BE, foi moderada. Todos parecem aceitar, sem grandes dramas, voltar a discutir as alterações à lei vigente na próxima legislatura. E todos parecem reconhecer que a questão ultrapassa qualquer jogo político-partidário.

O PS lamentou "profundamente" a decisão, mas ficou politicamente por aí. O PCP disse que se perdeu uma oportunidade de "reparar situações de desprotecção", mas pouco mais. E mesmo o BE considerou que o veto revela, sobretudo, "alguma insensibilidade" de Cavaco para "corrigir injustiças", basicamente isso.

O veto presidencial, expresso num comunicado em oito pontos, levanta duas questões centrais:

- Uma, de "oportunidade" política, com base no actual momento eleitoral: se o parlamento que aprovou, em final de legislatura, as alterações à lei deixou de existir, melhor será então deixar ao "novo legislador" a reapreciação do regime jurídico vigente.

- Outra, de natureza profunda: saber se a lei deve conduzir a maior aproximação da união de facto ao casamento ou se deve manter fronteira clara entre as duas situações. E reitera que a importância do tema "necessariamente exige" um novo e profundo debate. Opinião não partilhada por PS, PCP e BE e aplaudida por PSD e CDS, que votaram contra o diploma, em Julho.

O PSD considera que o novo texto, por impor um novo contrato jurídico, é "invasivo da liberdade dos cidadãos", ao obrigá-los a "ter de viver sozinhos" porque senão "existe uma lei que lhes comete um conjunto de direitos e deveres que são praticamente iguais aos do casamento".
O CDS considera também, que a alteração legislativa vetada era "muito negativa", nomeadamente porque obrigava "duas pessoas que vivem em conjunto a ficarem solidariamente responsáveis pelas dívidas do outro" e, até, a terem de pagar uma "indemnização compensatória" na altura da separação.

Os partidos de esquerda defendem, de uma forma geral, que o diploma vetado se limitava, sobretudo, a corrigir "injustiças" da actual lei: nomeadamente, consagrar a prova da união de facto, alargar a protecção da casa de morada da família em caso de morte do membro proprietário do imóvel e a melhoria da protecção social no acesso ao regime das pensões por morte, e no acesso a alimentos por parte do membro sobrevivo.”

(Diário de Notícias, José Manuel Barroso, 25 AGO 09)

segunda-feira, agosto 24

De facto há pessoas com uma imaginação fora de série.

Escolham a letra WINGDINGS (Não é o Wingdings 2 nem 3, apenas Wingdings. O 1º que aparece). Aumentem a letra para 72.

Com elas, escrevam no Word o seguinte, em maiúsculas: Q33 NY (Q33 é o Quartel 33 dos bombeiros que foram os primeiros a chegar ás torres gémeas no dia 11 Set em NovaYork).

E como é que o Bill Gates vai explicar isto?

Passem-se…

domingo, agosto 23


Um turista, perdido no caminho,
abeira-se de dois alentejanos
sentados à sombra de um chaparro
e pergunta-lhes: — «Speak english?»
«Non.» — respondem. «Parlez français?»
«Não.» Alemão? Italiano? «No, no.»
— continuam. «Habla espanhol.»
«Nanh», — mantêm.

Desanimado, o estrangeiro desiste.
Assim que se afastou, virou-se um
dos alentejanos para o companheiro:

«Ó compadre, tu não achas que já estava
na altura de aprendermos uma língua estrangeira?»

«Para quê — responde o outro — aquele
sabia cinco e não lhe serviu de nada!»

Etiquetas: ,

sexta-feira, agosto 21

Horizonte cosmológico

Após meio século de progresso, a Cosmologia “marca passo”. Com efeito, a observação astronómica, desenvolvida nos últimos 400 anos pelo progresso tecnológico, é vítima do seu sucesso e atingiu um limite do conhecimento que é um limite absoluto imposto pela sua própria natureza. Porquê?

Por uma razão simples: o nosso conhecimento do universo está limitado pela velocidade a que a informação circula no espaço. Como a luz é emitida pelos corpos celestes, e se desloca “apenas” à velocidade de 300.000 km/s, esta constitui um limite absoluto. Ora, segundo a teoria do BB, o nosso universo apareceu há cerca de 13,7 mil milhões de anos-luz.
Quanto mais longe o astrónomo observa o espaço, mais longe ele observa no tempo. Uma galáxia distante de 12 mil milhões de anos-luz é observada tal como ela era há 12 mil milhões de anos. Mas então, quando se observa a uma distância de 13,7 mil milhões de anos-luz será que poderemos ver o Big Bang?

Não, porque este está oculto por um autêntico e opaco “nevoeiro de luz”, a radiação de fundo, que corresponde ao estado quente, denso e homogéneo do Universo, tal como este existia imediatamente após o BB, isto é, antes que as estrelas e galáxias se formassem.
Este nevoeiro, chamado “horizonte cosmológico” é impenetrável. É o limite da observação e, infelizmente, nunca será atingido, nenhum telescópio alcançará mais longe. Estamos condenados a ver cada vez mais nitidamente os fenómenos, a dissecá-los, mas permaneceremos eternamente diante deste muro luminoso que rodeia a esfera celeste.
Segundo a relatividade geral, a Terra está no centro duma esfera aparente medindo 26 mil milhões de anos-luz e limitada pela radiação cosmológica de fundo. Quando os cosmólogos se referem ao Universo, é a esta esfera aparente que se referem.
Uma esfera equivalente seria centrada em Marte se nós ali vivêssemos.

Só modelos teóricos podem dar-nos ideias sobre como será o Universo para além desses 10^26m mas infelizmente as respostas dadas pelos cosmólogos desde o início do sec XXI são demasiado frustrantes.

quarta-feira, agosto 19

o que eu não esperava...

Antes de mais tenho que pedir desculpas aos colegas de blogue por estas ausências. Detesto não falhar a compromissos mas... enfim... às vezes não volta a dar. Por mais que rebusque no pobre cérebro não consigo seleccionar matéria, tantas são as ganas.

Mas cá vamos que já é tarde.
Só mais um pouco. Um gole na água mineral, um cigarro... pois, já cá faltava... o isqueiro...
zás...

Tenho assistido com algum interesse ao decorrer das viagens alucinantes da política caseira. Nada a dizer. A malta comporta-se como seria de esperar.
Aos horrores do desemprego e do consumo e do desfalecer da economia - nada que já não tenha aqui sido dito e bem - junta-se a falta de alternativas.

Para breve vem a dor de cabeça das compras dos livros e dos cadernos e lápis e ténis e... etc. etc.

Como se não bastassem estes verdadeiros incómodos, ainda há que lidar com as incompetências directivas no trabalho, a falta de visão institucional das organizações – públicas e privadas – e ainda com a palermice de gente sem ter com que se preocupar a não ser com o mal estar do próximo.

Conheço um indivíduo que cuja preocupação é dar cabo da cabeça ao ex-marido da companheira e, ainda por cima, servindo-se do filho que já morava onde ele mora agora.
Por mais que amigos e familiares tenham tentado pôr tento na certamente pouca massa acinzentada que possui, o rapaz insiste em arruinar a vida que tem e, com ela, a dos outros.

A criança acaba por se sentir perdida neste mar de imbecilidade colectiva. Uns porque não têm a capacidade de dar um fim a isto, às instituições porque demoram um ror de tempo a encontrar soluções, ao próprio porque, sabe-se, não desiste de uma atitude que a curto prazo irá originar alguma tragédia.

Ficam-me na cabeça duas frases da criança:
“Sabes? O A. Já não gosta de mim…”
“O A. Diz que vai matar o pai T.”

As crianças, já vítimas dos divórcios, vêm-se assim confrontadas com egos mal amanhados, com problemas de afirmação de virilidade de adulto que pouco ou nada faz para ocupar o espírito, a não ser com a desconfiança e o ciúme idiota.
Como se fôssemos propriedade de uns e de outros.

Agora digam-me lá: como podem os judeus ter paz com os muçulmanos e estes com os cristãos e mais os esquerdistas com os direitistas e etc.?
Como podemos acreditar no tal futuro melhor se há todos os dias, notícias verdadeiras, sobre estas verdades que fazem as notícias dos jornais e das televisões?

É com tristeza que cada dia que passa vejo a minha objecção de consciência perder terreno.

E se um dia destes eu perder a cabeça?

segunda-feira, agosto 17

Quero ir para Portugal

Uma comitiva do Parlamento Europeu a convite de Sócrates e da sua Ministra Lurdinhas, visitam uma escola modelo no nosso País maravilha.
Numa sala da primária cheia de jornalistas a ensaiada professora com ambição a uma futura boa avaliação, pergunta aos alunos:
- Onde temos a melhor escola?
- Aqui em Portugal. - Respondem todos.
- Onde temos o Magalhães, o melhor portátil do mundo?
- Em Portugal. - Respondem.
- E onde há os melhores recreios da Europa?
- Aqui em Portugal. - Respondem mais uma vez.
- E onde existem as melhores cantinas, que servem as melhores sobremesas?
- Na nossa Escola, aqui em Portugal!

A professora ainda insaciada, continua:
- Onde é que vivem as crianças mais felizes do mundo?
- Em Portugal! - Respondem os alunos com a lição bem estudada.

Os tradutores lá iam informando a comitiva estrangeira que abanava a cabeça, cépticos.
Nisto uma garota no fundo da sala começa a chorar baixinho.
Com as televisões em directo, Sócrates, para impressionar convidados e jornalistas, pondo-se a jeito para as câmaras, resolve acudir à menina perguntando-lhe:
- Que tens minha Menina?
Resposta imediata da menina, soluçando:

- QUERO IR PARA PORTUGAL!!!!!!!!

domingo, agosto 16



Um sujeito, vítima de alcoolémia,
já muito trémulo, vai ao médico
na esperança de remédio.


O médico, então, pergunta-lhe:
- Mas, o senhor bebe muito?

- Não, senhor doutor,
entorno quase tudo!


LOL

Etiquetas: ,

sábado, agosto 15

DOR DE CABEÇA...

Um tipo que sofria de uma dor de cabeça crónica infernal foi ao médico que, depois dos exames da praxe, lhe disse:
- 'Meu caro, tenho uma boa e outra má notícia.
A boa, é que posso curá-lo dessa dor de cabeça para sempre.
A má notícia é que para fazer isso eu preciso castrá-lo!
Os seus testículos estão pressionando a espinha, e essa pressão provoca uma dor de cabeça infernal.
Para aliviar o sofrimento, preciso removê-los'.
O tipo levou um choque, e caiu em depressão.
Passou dias meditando. Indagava se havia alguma coisa pela qual valesse a pena viver.
Não teve outra escolha a não ser submeter-se à vontade do bisturi.
Quando deixou o hospital, pela primeira vez, depois de 20 anos, não sentia dor de cabeça. No entanto, percebeu que uma parte importante de seu corpo estava faltando.
Enquanto caminhava pelas ruas notou que era um homem diferente, e que poderia ter um novo começo.

Avistou uma loja de roupas masculinas de classe e ...
- 'É disto que eu preciso', disse para si mesmo.
- 'Quero um fato novo', pediu ao vendedor.
O vendedor, alfaiate de idade avançada, deu uma olhadela, e falou:
- 'Vejamos... é um 44 longo'.
O tipo riu:
- 'É isso mesmo, como é que o senhor soube?'
- 'Estou no ramo há mais de 60 anos', respondeu o alfaiate.
Experimentou o fato, que lhe caiu muito bem. Enquanto se admirava no espelho, o alfaiate perguntou:
- 'Que tal uma camisa nova?'
Ele pensou por alguns instantes:
-'Claro'.
O alfaiate olhou e disse: -
'34 de manga, e 16 de pescoço' .
E ele pasmado:
- 'Mas, é isso mesmo, como pôde adivinhar?'
-'Estou no ramo há mais de sessenta anos', disse.
Experimentou a camisa e ficou satisfeito.

Enquanto andava pela loja, o alfaiate sugeriu-lhe:
- 'Que tal uma cueca nova?'
- 'Claro'.
O alfaiate olhou seus quadris, e disse:
- 'Vejamos... Acho que é 36'.
O gajo soltou uma gargalhada.
- 'Desta vez, enganou-se. Uso o tamanho 34 desde os 18 anos de idade'.

O alfaiate sacudiu a cabeça:
- Você não deve usar 34. O tamanho 34 pressiona-lhe os testículos contra a espinha, e essa pressão vai provocar-lhe uma dor de cabeça infernal...

(Recebida por e-mail)

sexta-feira, agosto 14

Finanças

Ontem à tarde recebi uma carta das Finanças e fiquei logo a tremer, pois lembrei-me daquele sujeito que estava impedido de receber milhares de Euros de reembolso por se encontrar como devedor de 0,01 €.
Claro que dormi mal a noite, sonhando com "dízimas", judeus cobradores de impostos, sei lá, até me fui lembrar não sei porquê, do "direito de pernada" ...

Levantei-me cedo e resolvi abandonar a Tshirt e vestir casaco e gravata para ser melhor tratado. Pura ilusão. Depois de andar cerca de 1h a calcorrear Lisboa à procura da respectiva Rep lá a encontrei. Fui recebido com uma senhora que devia de sofrer de azia e que me perguntou, com a correspondente acidez:
- “ O que é que o senhor quer?”
Timidamente lá lhe disse que tinha recebido aquela carta ontem.
- “Deixe cá ver”, disse-me para logo acrescentar: “isto não é aqui”.
- “Mas foram os senhores que a mandaram.”
- “Nós? Eu não lhe mandei nada.”

Cheio de paciência, disse à senhora:
- “Está bem, não foi a senhora, foram as Finanças (entidade abstracta, que não culpabiliza nenhum dos seus”).
- “Mas isto refere-se a 2005”, disse-me ela, do alto da sua sabedoria.
- “Desculpe” disse-lhe, “mas é referente a 2004”.
- “Onde é que viu isso?”
- “Aí, no assunto”.
Relutantemente admitiu que sim, para logo voltar a acrescentar que “não era ali”.
- “Então onde é?”
-“Não sei. Olhe, vá aqui, depois ali e depois além …”

Nesta altura uma senhora que dificilmente conseguia sentar o traseiro, demasiado grande para a cadeira, disse-lhe:
- “Oh fulana, vou ali beber um café e comer uns bolinhos.”

Estava mesmo precisada, pensei eu… podia à vontade estar uma semana sem comer, que não morria. Por uma questão de estatística, tomei nota da hora de saída. Esteve ausente, exactamente 27 minutos. Produtividade …

Foi quando me “passei” e lhe disse:
-“Olhe, se julga que eu vou perder o meu tempo à procura do sítio para vos pagar, está muito enganada. Penhorem-me, levem a porcaria do carro, prendam-me, façam o que quiserem. Muito bom dia”.
-“Espere, vamos lá a ver” e começa a “debicar” no PC, resmungando: “nunca me entendi com estas modernices, o que vale é que só já faltam 3 meses para me reformar”.
- “Vê-se”, disse-lhe eu.
- “O que é que o senhor quer dizer?”
- “Que se vê que a senhora necessita mesmo dum merecido descanso.”

quinta-feira, agosto 13

quarta-feira, agosto 12

Albert Camus


“A paz maravilhosa deste Verão adormecido entrava em mim como uma maré. Neste momento, e no limite da noite, soaram apitos. Anunciavam possivelmente partidas para um mundo que me era para sempre indiferente. Pela primeira vez, há muito tempo, pensei na minha mãe. Julguei ter compreendido porque é que, no fim de uma vida, arranjara um “noivo”, porque é que fingira recomeçar. Também lá, em redor desse asilo onde as vidas se apagavam, a noite era como uma treva melancólica. Tão perto da morte, a minha mãe deve ter-se sentido libertada e pronta a tudo reviver. Ninguém, ninguém tinha o direito de chorar sobre ela. Também eu me sinto pronto a tudo reviver. Como se esta grande cólera me tivesse limpo do mal, esvaziado da esperança, diante desta noite carregada de sinais e de estrelas, eu abria-me pela primeira vez à terna indiferença do Mundo. Por o sentir tão parecido comigo, tão fraternal, senti que fora feliz e que ainda o era. Para que tudo ficasse consumado, para que me sentisse menos só, faltava-me desejar que houvesse muito público no dia da minha execução e que os espectadores me recebessem com gritos de ódio.”

(“O estrangeiro”)

terça-feira, agosto 11

Gripe A

A minha filha enviou-me este quadro:


Não é que eu esteja preocupado. Lavo as mãos quando regresso a casa e evito ajuntamentos, quando posso.

segunda-feira, agosto 10

Não discuta com uma criança.

“Há dois tipos de pessoas que dizem a verdade: as crianças e os loucos. Os loucos são internados em hospícios. As crianças, educadas.” ( Jean Paul Sartre)

Para começar bem a semana:

Uma menina conversava com a sua professora. A professora disse que era fisicamente impossível uma baleia engolir um ser humano porque, apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena.
A menina contrapôs que Jonas foi engolido por uma baleia.
Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir um ser humano: era fisicamente impossível.
A menina então disse: - 'Quando eu morrer e for para o céu, vou perguntar ao Jonas'.
A professora perguntou-lhe, sarcástica:
- 'E o que acontece se o Jonas tiver ido para o inferno?'
A menina respondeu:
- 'Então é a senhora que vai perguntar. '

Um dia, uma menina estava sentada na cozinha observando a mãe a lavar os pratos, e de repente percebeu que a mãe tinha vários cabelos brancos sobressaindo entre a sua cabeleira escura.
Olhou para a mãe e perguntou:
- 'Por que é que tens tantos cabelos brancos, mamã?'
A mãe respondeu:
- 'Bom, cada vez que te portas mal e me fazes chorar ou ficar triste, um dos meus cabelos fica branco'.
A menina digeriu esta revelação por alguns instantes e disse de imediato:
- 'Mãe, por que é que todos os cabelos da avó estão brancos?'

Uma professora de creche observava as crianças de sua turma a desenhar. Ia passeando pela sala para ver os trabalhos de cada criança.
Quando chegou ao pé de uma menina que trabalhava intensamente, perguntou-lhe o que estava a desenhar.
A menina respondeu:
- 'Estou a desenhar Deus.'
A professora parou e disse:
- 'Mas ninguém sabe como é Deus.'
Sem piscar e sem levantar os olhos do seu desenho, a menina respondeu:
- 'Saberão dentro de um minuto'.

Todas as crianças tinham ficado na fotografia e a professora estava a tentar convencê-los a comprar uma cópia da foto do grupo.
- 'Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e todos digam «ali está a Catarina, é advogada,» ou também «este é o Miguel. Agora é médico»'.
Ouviu-se uma vozinha vinda do fundo da sala:
- 'E ali está a professora. Já morreu'.

(recebido por e-mail)

domingo, agosto 9

Um rosto e voz ímpar!

Etiquetas: ,

sábado, agosto 8

Raul Solnado

Uma pequena homenagem a Raul Solnado numa das suas criações que mais apreciei.
Desculpem não ir o vídeo, mas os meus conhecimentos informáticos , não chegam a tanto. > Resolvido.

http://www.youtube.com/watch?v=Php8prfwg7Y

sexta-feira, agosto 7

E as “pontes”?


Esqueceram-se das “pontes”, que julgo serem uma instituição nacional.

Feriado – 6ªF – Sab – Dom ou Sb - Dom – Feriado – 3ªF

Não as dêem não e terão logo greves e manifs por todo lado…

terça-feira, agosto 4

A Galaxy Collision in Action


Stephan's Quintet, a compact group of galaxies discovered about 130 years ago and located about 280 million light years from Earth, provides a rare opportunity to observe a galaxy group in the process of evolving from an X-ray faint system dominated by spiral galaxies to a more developed system dominated by elliptical galaxies and bright X-ray emission.
Being able to witness the dramatic effect of collisions in causing this evolution is important for increasing our understanding of the origins of the hot, X-ray bright halos of gas in groups of galaxies.
Image Credits: X-ray: NASA/CXC/CfA/E. O'Sullivan Optical: Canada-France-Hawaii-Telescope/Coelum

segunda-feira, agosto 3

Marcus Tullius Cícero


Fomos à Lua, alguns anti-americanos primários, cheios de prosápia, continuam a negar o facto, dizendo ser tudo bluff. Como pode ser possível tal atitude?
Sabichões da “tanga”.

Quando os russos, da então URSS lançaram o seu Sputnik, o primeiro satélite natural da Terra, cujo modelo em tamanho natural, tive oportunidade de ver no Museu da Ciência e Tecnologia, que ocupa um quarteirão inteiro em Munique, alguns anti-comunistas primários vieram a pública negar a sua existência. ( Ver artigo de 04 de Outubro)

Porquê esta introdução?

Para demonstrar que por muito que se tenha caminhado técnica e cientificamente, nós portugueses nem tanto, os nossos políticos continuam a dizer o mesmo que já Marcus Tullius Cícero dizia no Senado Romano em 55 a.C.

"O orçamento Nacional deve ser equilibrado. As dividas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viverem por conta pública."

A quem nós já ouvimos dizer isto?

2064 anos depois, não progredimos nada…

domingo, agosto 2


Diana Krall Trio - Boulevard of Broken Dreams (live)

I walk along the street of sorrow
The boulevard of broken dreams
Where gigolo and gigolette
Can take a kiss without regret
So they forget their broken dreams.

You laugh tonight and cry tomorrow
When you behold your shattered schemes.
And gigolo and gigolette
Wake up to find their eyes are wet
With tears that tell of broken dreams.

Here is where you'll always find me,
Always walking up and down,
But I left my soul behind me
In an old cathedral town.

The joy that you find here, you borrow,
You cannot keep it long it seems.
But gigolo and gigolette
Still sing a song and dance along
The boulevard of broken dreams.

Da, da, da, da, da, da, da,
Da, da, da, da, da, da, da.
Da, da, da, da, da, da, da,
Da, da, da, da, da, da, da.

The joy that you find here, you borrow,
You cannot keep it long it seems.
But gigolo and gigolette
Still sing a song and dance along
The boulevard of broken dreams.


Al Dubin/Harry Warren (1934)

Etiquetas: ,