sexta-feira, janeiro 21

O que é a AMI

A AMI é uma Organização Não Governamental (ONG) portuguesa, privada, independente, apolítica e sem fins lucrativos.
Desde a sua fundação, a 5 de Dezembro de 1984, pelo médico cirurgião urologista Fernando Nobre, a AMI assumiu-se como uma organização humanitária inovadora em Portugal, destinada a intervir rapidamente em situações de crise e emergência e a combater o subdesenvolvimento, a fome, a pobreza, a exclusão social e as sequelas de guerra em qualquer parte do Mundo.
Com o Homem no centro de todas as suas preocupações, a AMI criou doze equipamentos Sociais em Portugal e já actuou em dezenas de países de todo o Mundo, para onde enviou toneladas de ajuda (medicamentos e equipamento médico, alimentos, roupas, viaturas, geradores, etc.) e centenas de voluntários.

FERNANDO NOBRE nada tem a ver com os políticos que nos levaram ao estado em que nos encontramos.

quinta-feira, janeiro 20

DIMINUIÇÃO DE SALÁRIOS DOS POLÍTICOS

Os políticos iam diminuir os vencimentos deles em 15%, não iam?

Pois iam, para inglês ver. Mas agora, no Orçamento,
aumentaram-se em 20% nas despesas de representação e assim compensam
aquele "sacrifício". Um truque tão antigo que é um escândalo. Mas
passa sempre, porque as pessoas não se dão ao cuidado de pedir contas.

Estes políticos ainda ficam a ganhar mais 5%!!! sem descontos.

Enquanto isso 102 emissoras de rádio discutem futebol na hora
do almoço e a Fátima Lopes entretém as donas de casa.

(recebido por e-mail, não sei se é verdade, nem me quero dar ao trabalho de averiguar)

sábado, janeiro 8

Mia Couto fala do Natal

“Falo de outra roubalheira que se infiltrou no tutano do nosso corpo enquanto nação: a ideia que roubar é legítimo por causa da pobreza. Ou por causa da escassez de tempo que o político tem por mandato. Ou por causa de qualquer outra razão. Falo de outros níveis de roubo: o roubo da esperança pelos políticos, o roubo da propriedade pública pelo gestor, o roubo da História e da memória por aqueles que se acham a geração de estreia nacional. Falo dessa roubalheira que é a corrupção, lenta hemorragia que nos pede insidiosa habituação. Falo do roubo do pensamento crítico por aqueles que fazem uso da ameaça velada, da censura subtil ou da arrogância e desprezo pelo debate aberto. Numa palavra, o roubo no nosso país já não é um simples somatório de casos policiais, uma onda crescente que se destaca de um mar são. O furto tornou-se numa cultura, num sistema. Tornou-se regra. Somos hoje um país em permanente assalto a si mesmo. E nenhuma nação, por mais bem que esteja no caminho do progresso, pode conviver com uma doença assim.”