quinta-feira, janeiro 19

A Central ao lado


Com a devida vénia transcrevo parte do texto em epígrafe, com o qual concordo inteiramente:
“(…) Se não fosse já um hábito, seria incompreensível a atitude da CGTP ao colocar-se de fora das negociações da concertação social numa altura tão dramática como a que vivemos. Mas compreende-se. A central sindical prefere ter influência sobre os trabalhadores a ter influência sobre o rumo dos acontecimentos. Assim, mantém-se deliberadamente à margem e tem sempre a rua para fazer prova de vida. Esse é o verdadeiro direito adquirido a que a CGTP se agarra como uma lapa. (…)”
Luís Campos Ferreira, Presidente da Comissão de Economia e Obras Públicas, in CM de 19/01/13

sábado, janeiro 7

Em defesa do comercio local

Há uns meses um super-mercado da cadeia ACSantos fechou as suas portes.  Houve um momento de preocupação aqui no bairro, habitado principalmente por pessoas de idade (como o resto do País) e por viúvas que têm dificuldade em se deslocar. Mas o tempo passou e as pequenas lojas aqui existentes recuperaram a clientela perdida: a drogaria, o talho, um pequeno mini-mercado, uma loja de vestuário, o essencial. As pessoas saem mais, pois têm de trazer poucas coisas de cada vez, mas restabeleceu-se o diálogo perdido e já ninguém se lembra do super perdido.
Há hiper-mercados onde, quem pode deslocar-se de carro, faz as compras do mês, mas o Pingo Doce só nos vende, nada nos dá, enquanto outros ainda servem a muitos de nós, como locais de distracção aos fins de semana, quando não há dinheiro para mais.
Li agora no jornal que o sr.  Soares dos Santos se disse preocupado com o futuro do país. Da Holanda? Pois pode preocupar-se porque a sua  cadeia  do “Fisco Doce” não verá de mim nem mais um €.